Vidigueira
Villa Romana de São Cucufate
38º13'21.06"N / 7º50'41.69"O
De terça-feira a domingo
Verão (2 de maio a 15 de setembro): terça-feira: 14h30 - 18h30;
quarta-feira a domingo: 10h00 - 12h30 / 14h30 - 18h30
Inverno (16 de setembro a 30 de abril): terça-feira: 14h00 - 17h30;
quarta-feira a domingo: 10h00 - 13h00 / 14h00 - 17h30
Encerra nos feriados de 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 25 de abril,
1 de maio, quinta-feira de Ascensão e 25 de dezembro
Sobre
A Villa Romana de São Cucufate
O sítio da villa romana de São Cucufate, com classificação de Monumento Nacional desde 28 de junho de 1947, já teria uma ocupação humana em finais do 4º milénio a.C., uma vez que foram encontrados líticos e cerâmicas atribuíveis a essa cronologia.
A villa romana que aqui se construiu no século I d.C. sofreu uma reestruturação em meados do século II d.C. e, na segunda metade do século IV d.C., ainda recebeu uma terceira reformulação. Esta última campanha construtiva quebraria o modelo arquitetónico seguido nas duas primeiras fases, onde o espaço da pars urbana (casa do proprietário) era fechado sobre si mesmo e centrado em torno de um ou mais pátios interiores; na última fase optou-se por uma arquitetura aberta ao exterior, desenvolvida em dois planos lineares, onde as fachadas são valorizadas.
Para além da casa do proprietário, é significativa a pars rustica (parte dedicada à exploração agrícola e pecuária) desta villa, existindo estruturas de celeiros, adega, lagares, forja, capoeiras, currais de gado e telheiros para armazenar palhas ou lenha.
Na Alta Idade Média instalou-se aqui um mosteiro dedicado a S. Cucufate, que, em 1255, foi entregue aos cónegos de S. Vicente de Fora de Lisboa. Para tal, parte do extremo Norte do andar térreo da villa é readaptado à igreja. Esta foi decorada com pinturas murais, hoje ainda visíveis, e sabe-se que a pintura do retábulo do altar-mor, de finais do século XVI ou inícios do século XVII, é de José de Escovar. Este mosteiro foi abandonado ainda no século XVII, mas a sua igreja manteve-se aberta ao culto até 1723, data da morte do seu último capelão.
Acessibilidades
Prepare a visita
A Villa Romana de São Cucufate dispõe de um Centro de Acolhimento e de Interpretação, localizado na entrada deste sítio arqueológico, com condições de visita a pessoas de mobilidade reduzida (cadeiras de rodas e carrinhos de bebé).
Telefone: 284 44 11 13
Email: s.cucufate@cultura-alentejo.gov.pt
Preço dos ingressos:
Adultos – 3€
Séniores e estudantes – 1,5€
Crianças até 12 anos – gratuito
Grupos – até 15 pessoas, 3 € cada; de 16 a 30 pessoas, 2,5€ cada; 31 a 50 pessoas, 2€ cada; mais de 51 pessoas, 1,5€ cada.
Mobilidade reduzida
A visita ao sítio arqueológico é acessível a pessoas com mobilidade reduzida (cadeiras de rodas e carrinhos de bebé). Porém, o acesso é condicionado à capela e ao nível superior da villa, devido a barreiras arquitetónicas, tais como degraus ou escadas. Aconselha-se, nas visitas com crianças, que haja sempre um adulto responsável.
Visitas guiadas
As visitas guiadas realizam-se MEDIANTE MARCAÇÃO PRÉVIA, ficando sujeitas à disponibilidade do serviço e acrescendo o valor de 1€ por pessoa, mais o preço do ingresso.
APOIO
Pesquisa
Bibliografia & links úteis
ALARCÃO, Jorge de (1988). Roman Portugal: Gazetteer, Volume II, Fasc. 3 – Évora, Faro & Lagos. Aris & Philips LTD, Warminster, p. 190.
ALARCÃO, Jorge de; ÉTIENNE, Robert; MAYET, Françoise; MANTAS, Vasco Gil; SILLIÈRES, Pierre (1990). Les villas romaines de São Cucufate (Portugal). De Boccard, Paris, 2 vols.
ALARCÃO, Jorge Manuel N.L., ÉTIENNE, Robert e MAYET, Françoise (1995). Os monumentos cristãos da villa de S. Cucufate. In 4ª Reunião de Arqueologia Cristã Hispânica, Lisboa. Institut d’Estudis Catalans, (Monografies de la Secció Històrico-Arqueològica, 4), Barcelona, pp. 383-388.
ALARCÃO, Jorge de (1998). Roteiros da Arqueologia Portuguesa, 5 – S. Cucufate. Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), Lisboa.
ALFENIM, Rafael (2001). O Sítio Arqueológico de São Cucufate. In Património / Estudos, n.º 1, Instituto Português do Património Arquitetónico, Lisboa, pp. 68-69.
MARECO, Patrícia (2006). Sítios Arqueológicos e Centros de Interpretação, em Portugal – Alentejo e Algarve. Dissertação de Mestrado apresentada ao Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, pp. 128-137. Disponível em: Consultar Artigo Completo → [Consultado a 20 de março de 2023].