Beja

Villa Romana de Pisões

Coordenadas

37º59'51.54"N / 7º56'57.79"O

09h00 - 17h00, de terça-feira a domingo

Sobre

A Villa Romana de Pisões

A Villa Romana de Pisões, com ocupação contínua entre os séculos I d.C. a IV d.C., foi descoberta acidentalmente em 1967, durante uns trabalhos agrícolas, e em 1970 foi classificada como Imóvel de Interesse Público.

Este sítio encontra-se parcialmente escavado, sobretudo a sua Pars Urbana (casa dos proprietários), que se encontra voltada a sul e que revela uma arquitetura centrada num peristilo (pátio interior), ladeado por quatro colunas de mármore, a partir do qual se desenvolvem 48 divisões, que eram ricamente decoradas com estuques, placas de mármore e mosaicos.

A noroeste existem umas termas privadas, onde é possível ver-se o seu praefurnium (fornalha) e três salas de banhos, com os seus pavimentos assentes sobre arcos, por onde circulava o ar quente desde a fornalha e que climatizava estes espaços. A sul da Pars Urbana, e paralela à Ribeira da Chaminé que aqui corre, pode-se ainda observar uma grande estrutura com 40 m de comprimento, por 8,30 m de largura, tratando-se de uma natatio (piscina) ao ar livre e um conjunto de mausoléus.

A cerca de 200 m a norte da villa existem vestígios de uma barragem que lhe fornecia água, através de um aqueduto, para alimentar os seus tanques, termas e piscina.

Atualmente a villa é gerida pela Universidade de Évora. Além da visita púbica, aqui decorrem acções de formação envolvendo alunos nacionais e estrangeiros. Pisões transformou-se também num laboratório para as mais diversas acções de investigação avançada.

Barragem

Centro de acolhimento

Zona Residencial

1. Entrada Norte
2. Átrio colunado - Peristilo
3. Sala de recepção (Tablinium)
4. Sala de Jantar (Triclinium)
5. Quartos
6. Despesa e cozinha
7. Peristilo descativado - Tanque de águas pluviais (Impluvium)
8. Fachada porticada sul
9. Piscina (Natatio)
10. Mausoléus

Termas

a. Vestiário (Apodyterium)
b. Fornalas (Praefurnium)
c. Sala dos banhos quentes (Caldarium)
d. Sala morna (Tepidarium)
e. Sala dos banhos frios (Frigidarium)
f. Piscina
g. Latrinas

Planta da DRCAlentejo

Acessibilidades

Prepare a visita

A villa de Pisões está dotada de um Centro de Acolhimento e Interpretação que disponibiliza informação sobre o sítio arqueológico. Para além do conjunto de painéis informativos sobre o sítio, maquete da villa ou réplica da Ara votiva, o visitante pode assistir a um vídeo introdutório e receber um guia multimédia digital.

A Villa está aberta para visita de pequenos grupos (1 a 5 pessoas) de Terça-Feira a Domingo entre as 9:00 e as 17:00. Para confirmar a disponibilidade de visita ligar: +351 963 932 452 (D. Conceição).

Preço dos ingressos 3€
Crianças até 3 anos, seniores e estudantes da Universidade de Évora– gratuito

Mais informações:
Divisão de Comunicação da Universidade de Évora
Colégio do Espírito Santo
7000-883 Évora
Tel. +351 266 740 875
E-mail: visitas@uevora.pt

Posto de Turismo Beja
Tel. +351 284 311 913

Mobilidade reduzida

O percurso da visita dispõe de recursos de acessibilidade a pessoas com mobilidade reduzida através de um buggy elétrico.

Recursos Multimédia

A visita contêm um guia interativo que, para além das informações em várias línguas, está munido de peças de realidade aumentada que possibilitam a reconstrução das estruturas do passado a partir das ruínas visíveis.

Visitas guiadas

Há a possibilidade de se marcarem visitas guiadas a grupos alargados, com mais de 5 pessoas, com MARCAÇÃO PRÉVIA de mais de uma semana de antecedência junto do Divisão de Comunicação da Universidade de Évora ou através do Posto de Turismo de Beja.

Galeria de Vídeo & imagens

Arquivo fotográfico da DRCAlentejo

Levantamento 3D

APOIO

Pesquisa

Bibliografia & links úteis

Bibliografia

ALARCÃO, Jorge de (1988). Roman Portugal: Gazetteer, Volume II, Fasc. 3 – Évora, Faro & Lagos. Aris & Philips LTD, Warminster, p. 196.

CALDEIRA, Bento; OLIVEIRA, Rui Jorge; TEIXIDÓ, Teresa; BORGES, José Fernando; HENRIQUES, Renato; CARNEIRO, André; PEÑA, José António (2019) – Studying the Construction of Floor Mosaics in the Roman Villa of Pisões (Portugal) Using Noninvasing Methods: High Resolution 3D GPR and Photogrammetry. In Remote Sensing. 11 (16), 1882, 20pp. Disponível em: Consultar Artigo Completo → [Consultado a 22 de março de 2023].

COUTO, Maria (2007). Balnevum da Villa romana de Pisões. Análise Formal e Funcional. Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Disponível em: Consultar Artigo Completo → [Consultado a 22 de março de 2023].

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MOURÃO, Cátia (2008). MIRABILIA AQVARVM. Motivos Aquáticos em Mosaicos da Antiguidade no Território Português. EPAL, Lisboa, pp. 102-103.

PEREIRA, Carlos; SOARES, António Monge; SOARES, Rui Monge (2013). Os mausoléus da Villa romana de Pisões: a morte no mundo rural romano. In Revista Portuguesa de Arqueologia, vol. 16, pp. 303-321. Disponível em: Consultar Artigo Completo → [Consultado a 22 de março de 2023].

RAIMUNDO, Bárbara Henriques (2019). Villa Romana de Pisões. Proposta de Valorização. Dissertação de Mestrado apresentada ao Departamento de Arquitetura da Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Disponível em: Consultar Artigo Completo → [Consultado a 21 de março de 2023].

RAPOSO, Jorge (2001). Sítios arqueológicos visitáveis em Portugal. In Almadan. 2ª série: 10, Almada, pp. 100-157. Disponível em: Consultar Artigo Completo → [Consultado a 22 de março de 2023].

SERRA, Miguel (2007). Novos dados para o conhecimento da Villa romana de Pisões (Beja). In VIPASCA Arqueologia e História, nº 2, 2ª série, Aljustrel. Disponível em: Consultar Artigo Completo → [Consultado a 22 de março de 2023].