Montemor-o-Novo

Castelo de Montemor-o-Novo

Coordenadas

38º38'35.18"N / 8º12'58.80"O

Horário

Outubro a março: 9h00 - 12h30 e 14h00 - 17h30;
Abril a setembro: 10h00 - 13h00 e 14h30 - 18h30;
Dia de encerramento: Segunda-feira

Sobre

O Castelo de Montemor-o-Novo

Atualmente, o conjunto conhecido como Castelo de Montemor-o-Novo trata-se, não só do castelo, como também da cerca amuralhada que envolvia o aglomerado urbano desta localidade durante a Baixa Idade Média. Não se sabe, em concreto, qual será a sua origem: se ainda durante o período almóada (século XII) ou fundado após a atribuição do foral, em 1203, por D. Sancho I. No reinado de D. Dinis (1279-1325) realizaram-se obras, tais como a construção das muralhas da cerca urbana, que chegaram a ter 20 torres. Em 1495, reuniram-se aqui as Cortes, no Paço dos Alcaides, convocadas por D. Manuel I, logo após a morte do seu antecessor, D. João II.

A cerca urbana dispunha de quatro portas de acesso, das quais ainda se conservam três: a de Santiago (ou do Sol), a do Bispo (ou do Anjo); a da Vila (de Santarém ou Porta Nova) e a desaparecida Porta de Évora. A sul deste conjunto localizam-se as ruínas do Paço dos Alcaides, muito afetado pelo Terramoto de 1755, e que era o núcleo primitivo do castelo.

A partir do século XIV, com o clima de paz que se sentia, os habitantes de Montemor-o-Novo começaram a instalar-se em áreas fora de muralhas e em zonas mais baixas, dando assim origem à vila nova. Quanto à vila velha, as Memórias Paroquiais de 1758 relatam que na altura apenas aí viviam dois casais.

No interior da cerca encontram-se, também, a Igreja de São João Batista, a Igreja de Santiago, o Convento da Saudação e a Igreja de Santa Maria do Bispo (em ruínas), assim como uma área arqueológica onde é possível visualizar-se um conjunto de ruas e de unidades habitacionais que aqui existiriam entre os séculos XIII a XVII.

Acessibilidades

Prepare a visita

O Castelo de Montemor-o-Novo dispõe de um Centro Interpretativo, localizado na Igreja de Santiago, edifício do século XIV.

Telefone: 266 898 103

Preço dos ingressos:

Visita ao Centro Interpretativo – 2,50€

Visita guiada ao Centro Interpretativo e Castelo – 5€

Entrada grátis para crianças até aos 14 anos inclusive; ao domingo no período da manhã; associações, escolas e ATL’s do concelho, mediante marcação prévia; grupos credenciados de Instituições Portuguesas de Solidariedade Social ou de Área de Ação Social de Autarquias ou outras instituições de interesse público, MEDIANTE AUTORIZAÇÃO PRÉVIA; jornalistas em exercício de funções, MEDIANTE MARCAÇÃO PRÉVIA; guias/operadores turísticos em exercício de funções;

Descontos de 50% para portadores de cartão jovem e estudantes; pessoas com mais de 65 anos e reformados; visitas de estudo, desde que PREVIAMENTE SOLICITEM A VISITA; grupos organizados com mais de 15 visitantes, desde que PREVIAMENTE SOLICITEM A VISITA; bilhete família – desconto de 50% para um dos acompanhantes na compra de 3 ingressos; portadores de deficiência; Cartão Mor Solidário; Cartão Mor Lazer.

Mobilidade reduzida

O Castelo de Montemor-o-Novo poderá ser visitado por pessoas com mobilidade reduzida (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebé). Aconselha-se, nas visitas com crianças, que haja sempre um adulto responsável.

Visitas guiadas

As visitas guiadas ao Centro Interpretativo e Castelo realizam-se com um mínimo de 10 pessoas, MEDIANTE MARCAÇÃO PRÉVIA, ficando sujeitas à disponibilidade do serviço;

Galeria de Vídeo & imagens

Arquivo fotográfico da Câmara Municipal de Montemor-o-Novo

APOIO
Pesquisa

Bibliografia & links úteis

Bibliografia

CARPETUDO, Carlos; LOPES, Gonçalo (2016). Paço dos Alcaides – Uma proposta de reconstrução virtual. In Almansor, Revista de Cultura, 2, 3ª. Série, Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Montemor-o-Novo, pp. 155-186. Disponível em: https://montemorbase.com/wp-content/uploads/2017/06/Carlos-Carpetudo-e-Gon%C3%A7aloLopes-Pa%C3%A7o-dos-Alcaides-%E2%80%93-Uma-proposta-de-reconstru%C3%A7%C3%A3o-virtual.pdf [Consultado a 15/05/2023].

PEREIRA, Manuela; NÓBREGA, Ana; HENRIQUES, Artur; SANTOS, Hermínia (2005). Silos do Castelo de Montemor. O espólio cerâmico. In Almansor, Revista de Cultura, 4, 2ª série, Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Montemor-o-Novo, pp. 109-146.

RESENDE, Tânia (1986). Cerâmica comum tardia proveniente das escavações da zona do Castelo de Montemor-o-Novo. In Almansor, Revista de Cultura, 4, 1ª série, Câmara Municipal de Montemor-o-Novo, Montemor-o-Novo, pp. 43-62.

SANTOS, Cláudia Valle (2002). A decadência da área amuralhada de Montemor-o-Novo: da vila velha para a vila nova (séculos XIV-XVI). In FERNANDES, Isabel Cristina Ferreira (coord.), Mil anos de fortificações na Península Ibérica e no Magreb, Actas do Simpósio Internacional sobre Castelos 2000, Edições Colibri / Câmara Municipal de Palmela, Lisboa, (500-1500), pp. 919-926.