Mértola
Basílica
Rossio do Carmo
37º38'26.43"N / 7º39'42.02"O
De terça-feira a domingo
Manhã: 9h10 às 12h30 / Tarde: 14h00 às 17h20;
Encerra à segunda-feira e nos feriados nacionais de 1 de janeiro, 1 de maio,
Domingo de Páscoa e 25 de dezembro, e no dia 24 de dezembro (véspera de Natal).
Sobre
A Basílica do Rossio do Carmo
Este edifício foi descoberto e parcialmente escavado, em 1877, pelo arqueólogo Estácio da Veiga. Outro arqueólogo, José Leite de Vasconcelos, no início do século XX, também aqui trabalhou. No entanto, apenas nos anos 80 e 90 do século XX, Cláudio Torres, diretor e fundador do Campo Arqueológico de Mértola, daria continuidade aos trabalhos, culminando na musealização deste espaço.
Trata-se de uma basílica, que funcionaria como espaço de culto cristão, fundada no século V e em uso até ao século VIII, localizada junto à via que ligava Mértola a Beja (Pax Iulia).
O edifício está organizado em três naves, divididas em sete tramos, separados por colunas. No lado menor da basílica, que apresenta uma planta retangular, encontram-se duas absides contrapostas. Para além de espaço de culto, esta construção servia de lugar de enterramento durante a Antiguidade Tardia. Disso é testemunha a coleção de lápides funerárias, para além das sepulturas existentes no local, encontrada durante as várias campanhas aqui realizadas e expostas neste núcleo museológico.
Acessibilidades
Prepare a visita
O ingresso neste espaço é grátis.
Aconselha-se, nas visitas com crianças, que haja sempre um adulto responsável.
Mobilidade reduzida
Acessível a pessoas com mobilidade reduzida (cadeiras de rodas e carrinhos de bebé).
Visitas guiadas
É possível agendar-se uma visita guiada a este espaço, para grupos a partir de 10 pessoas, mas terá que efetuar a MARCAÇÃO PRÉVIA, com antecedência mínima de 48 horas, Para tal, deve contatar o Posto de Turismo de Mértola (286 610 109).
APOIO
Pesquisa
Bibliografia & links úteis
ALARCÃO, Jorge de (1988). Roman Portugal: Gazetteer, Volume II, Fasc. 3 – Évora, Faro & Lagos. Aris & Philips LTD, Warminster, pp. 201-203.
BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira; MATEUS, Rui (2014). Mértola: Roteiro de história urbana e património. Associação de Defesa do Património de Mértola, Mértola, pp. 249-251.
CARDOSO, João Luís (2006). Sebastião Phillipes Martins Estácio da Veiga, José Leite de Vasconcellos e a necrópole do Rossio do Carmo em Mértola, O Arqueólogo Português, Série IV, 24, pp. 151-165. Disponível em: Consultar Artigo Completo → [Consultado a 28/04/2023].
GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana, coord. (2014). Museu de Mértola. Catálogo Geral, Campo Arqueológico de Mértola, Mértola, pp. 42-63.
GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana (2022). Poblamiento Emiral en el Garb Al-Andalus. In Arqueologia & História, A Península Ibérica entre os séculos V e X – Continuidades, Transição e Mudança, 73, Associação dos Arqueólogos Portugueses, Lisboa, pp. 187-206. Disponível em: Consultar Artigo Completo → [Consultado a 27 de março de 2023].
LOPES, Virgílio (2017). Mértola na Antiguidade Tardia. A Topografia Histórica. In ARNAUD, José Morais; MARTINS, Andrea, Arqueologia em Portugal: 2017 – Estado da Questão, Associação dos Arqueólogos Portugueses, Lisboa, pp. 1379-1390. Disponível em: Consultar Artigo Completo → [Consultado a 28/03/2023].
TORRES, Cláudio; MACIAS, Santiago (1993). Museu de Mértola. Basílica Paleocristã; Campo Arqueológico de Mértola, Mértola.