Complexo religioso, Mértola
Basílica
Sobre
A Basílica
A basílica localiza-se entre os dois batistérios do Complexo Religioso, junto à entrada do Cemitério Velho de Mértola. Trata-se de um edifício de planta rectangular, com uma abside semicircular a poente.
O arqueólogo tavirense Estácio da Veiga, em março de 1877, realizou neste espaço uma escavação onde identificou um mosaico, atualmente perdido, com a representação de uma tartaruga ou cágado. Em 2022, a campanha de escavações arqueológicas revelou um pavimento em mosaico, com uma rica e complexa decoração geométrica, que enquadra vários medalhões circulares, onde estão representados diferentes tipos de aves.
À semelhança dos restantes edifícios do Complexo Religioso, a basílica terá sido erguida entre os séculos V a VI, tendo-se verificado que o seu abandono definitivo se deu em finais do século XI ou inícios do século XII.
Acessibilidades
Prepare a visita
O acesso à Basílica do Complexo Religioso é livre, através do caminho do Cemitério Velho.
Aconselha-se, nas visitas com crianças, que haja sempre um adulto responsável.
Mobilidade reduzida
É acessível a pessoas com mobilidade reduzida (cadeiras de rodas e carrinhos de bebé).
Visitas guiadas
É possível agendar-se uma visita guiada a este espaço, para grupos a partir de 10 pessoas, mas terá que efetuar a MARCAÇÃO PRÉVIA, com antecedência mínima de 48 horas, Para tal, deve contatar o Posto de Turismo de Mértola (286 610 109).
APOIO
Pesquisa
Bibliografia & links úteis
ALARCÃO, Jorge de (1988). Roman Portugal: Gazetteer, Volume II, Fasc. 3 – Évora, Faro & Lagos. Aris & Philips LTD, Warminster, pp. 201-203.
ROSA, Gonçalo Pereira Rosa (2022). O novo mosaico de Mértola. In Revista National Geographic Portugal, Outubro 2022. Disponível em: Consultar Artigo Completo → [Consultado a 04/04/2023].
VEIGA, Estácio da (1983). Memória das Antiguidades de Mértola, Edição fac-similada de 1880. Imprensa Nacional / Câmara Municipal de Mértola, Lisboa, pp. 74-76.