Mértola

Castelo de Mértola

Coordenadas

37º38'17.33"N / 7º39'51.92"O

De terça-feira a domingo

Manhã: 9h10 às 12h30 / Tarde: 14h00 às 17h20;
Encerra à segunda-feira e nos feriados nacionais de 1 de janeiro, 1 de maio,
Domingo de Páscoa e 25 de dezembro, e no dia 24 de dezembro (véspera de Natal).

Sobre

O Castelo

O local onde se implanta o castelo de Mértola poderá ter sido ocupado por uma estrutura defensiva a partir da Idade do Ferro, embora esta ideia ainda não tenha sido comprovada pela arqueologia. A primeira referência escrita ao castelo de Mértola, do século IX, relata que foi feito um conjunto de obras de reforço desta estrutura militar, que já então existiria.

A entrada neste recinto é feita através de uma porta em cotovelo, do período almóada (1171), que está adossada a uma outra, simples e entre dois torreões, do período emiral (século IX). Por cima desta entrada, e após a conquista cristã de Mértola, em 1238, foi instalada a desaparecida Capela de Santiago do Castelo. No interior do recinto existe uma cisterna, vestígios do edifício da alcaidaria – representado numa das vistas de Mértola desenhadas por Duarte D’Armas em 1509 – e a torre de menagem, de 27 m, mandada construir no reinado de D. Dinis, em 1292, por D. João Fernandes, primeiro mestre da Ordem de Santiago em Portugal, que também era comendador de Mértola e comendador-mor de Portugal. O castelo de Mértola foi a primeira sede portuguesa desta ordem militar, até 1316, altura em que foi transferida para Alcácer do Sal. 

Planta do Campo Arqueológico de Mértola

Acessibilidades

Prepare a visita

O ingresso neste espaço é grátis.

Aconselha-se, nas visitas com crianças, que haja sempre um adulto responsável.

Mobilidade reduzida

Não é acessível a pessoas com mobilidade reduzida (cadeiras de rodas e carrinhos de bebé) devido à existência de várias barreiras arquitetónicas.

Visitas guiadas

É possível agendar-se uma visita guiada a este espaço, para grupos a partir de 10 pessoas, mas terá que efetuar a MARCAÇÃO PRÉVIA, com antecedência mínima de 48 horas, Para tal, deve contatar o Posto de Turismo de Mértola (286 610 109).

Galeria de Vídeo & imagens

Arquivo Fotográfico do Campo Arqueológico de Mértola

Levantamento 3D
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Pesquisa

Bibliografia & links úteis

Bibliografia

BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira (1998). Imaginária de Mértola: tempos, espaços, representações, Campo Arqueológico de Mértola, Mértola, pp. 55-57.

BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira; BARROS, Maria de Fátima Rombouts de (2013). O Castelo de Mértola, Estrutura e Organização Espacial (sécs. XIII a XVI), In Mil Anos de Fortificação na Península Ibérica e no Magreb (500-1500), Actas do Simpósio Internacional sobre Castelos, Edições Colibri, Palmela, pp. 579-586. Disponível em: Consultar Artigo Completo → [Consultado a 29/03/2023].

BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira; BARROS, Maria de Fátima Rombouts de (2013). O Castelo de Mértola. História, Espaço e Formas, sécs. XIII-XXI, Câmara Municipal de Mértola, Mértola.

BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira; MATEUS, Rui (2014). Mértola: Roteiro de história urbana e património. Associação de Defesa do Património de Mértola, Mértola, pp. 74-75. 

GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana, coord. (2014). Museu de Mértola. Catálogo Geral, Campo Arqueológico de Mértola, Mértola, pp. 84-99.

GÓMEZ MARTÍNEZ, Susana (2022). Poblamiento Emiral en el Garb Al-Andalus. In Arqueologia & História, A Península Ibérica entre os séculos V e X – Continuidades, Transição e Mudança, 73, Associação dos Arqueólogos Portugueses, Lisboa, pp. 187-206. Disponível em: Consultar Artigo Completo →  [Consultado a 27 de março de 2023].

VEIGA, Estácio da (1983). Memória das Antiguidades de Mértola, Edição fac-similada de 1880. Imprensa Nacional / Câmara Municipal de Mértola, Lisboa, pp. 150-151.

TORRES, Cláudio; BOIÇA, Joaquim Manuel Ferreira; PASSINHAS, Manuel; LOPES, Virgílio (1991). Museu de Mértola, Núcleo do Castelo, Campo Arqueológico de Mértola, Mértola.