Circuito Arqueológico da Cola, Ourique

Atalaia

Coordenadas

37º35'43.80"N / 8º18'2.55"O

Acesso Livre

Centro de Acolhimento e Interpretação
Este centro, cujo ingresso é gratuito, encerra às terças e quartas-feiras, a 1 de janeiro,
no Domingo de Páscoa e a 25 de dezembro.
Verão (1 de maio a 15 de setembro) – 09h30-12h30 / 15h00-18h30
Inverno (16 de setembro a 30 de abril) – 09h30-12h30 / 14h00-17h30

Sobre

A Atalaia

O arqueossítio da Atalaia corresponde a uma necrópole polinucleada, pois é constituída por seis áreas diferentes. Surge durante a Idade do Bronze e mantem-se ativa até à Idade do Ferro (II milénio a.C. ao século VIII a.C.), sendo um dos mais impressionantes sítios do Bronze do Sudoeste escavado até hoje no sul de Portugal.

Cada um destes núcleos é composto por uma cista (sepultura individual delimitada com lajes de xisto) ou uma fossa, onde, muito provavelmente, seria inumado um indivíduo destacado na hierarquia de uma pequena comunidade. Esta sepultura central seria coberta por uma mamoa (montículo artificial semiesférico), com 6 m de diâmetro, que se destacaria no espaço envolvente e, normalmente, a coroar o topo de uma pequena elevação. Ao longo do tempo de vida útil destas necrópoles iam surgindo, encostados ao túmulo principal, outros monumentos funerários (de uma ou de duas sepulturas), cada um deles com pequenas mamoas próprias. Este sucessivo acrescentar de novos espaços de inumação a um principal leva a que se refira a conjuntos de aspeto em favo de mamoa.

Acessibilidades

Prepare a visita

O circuito arqueológico onde se encontra integrado dispõe de um Centro de Acolhimento e Interpretação, localizado junto à Igreja de Nossa Senhora da Cola, com condições de visita a pessoas de mobilidade reduzida (cadeiras de rodas, carrinhos de bebé). 

Mais informações:

colaassociacao@gmail.com / cacmb.ourique@gmail.com

Jorge Silva – 963090894

 

Mobilidade reduzida

O sítio arqueológico de Atalaia não é acessível a pessoas com mobilidade reduzida (cadeiras de rodas, carrinhos de bebé) e não são feitas visitas guiadas ao local.

Aconselha-se, nas visitas com crianças, que haja sempre um adulto responsável.

Cuidados da visita

O acesso a este sítio arqueológico só é possível devido à colaboração do respetivo proprietário do terreno onde se encontra. Ao efetuar a sua visita tenha esse facto em conta, respeitando-o e contribuindo para a sua limpeza, manutenção e salvaguarda.

APOIO
Pesquisa

Bibliografia & links úteis

Bibliografia

BEIRÃO, Caetano de Mello; CORREIA, Virgílio Hipólito (1994). Novos dados arqueológicos sobre a área de Fernão Vaz. In MANGAS, Julio; ALVAR, Jaime (eds.), Homenaje a José Maria Blázquez, vol. 1, Ediciones Clásicas, Madrid, pp. 285-302. Disponível em: Consultar Artigo Completo → [Consultado a 23/05/2023].

CORREIA, Susana; ALFENIM, Rafael (2001). Circuito Arqueológico da Cola. In Património / Estudos, n.º 1, Instituto Português do Património Arquitetónico, Lisboa, pp. 54-55.

CORREIA, Virgílio Hipólito; PARREIRA, Rui (2002). Roteiros da Arqueologia Portuguesa, 8 – Cola. Circuito Arqueológico. Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), Lisboa, pp. 36-39.

RAPOSO, Jorge (2001). Sítios arqueológicos visitáveis em Portugal. In Almadan. 2ª série: 10, Almada, pp. 100-157. Disponível em: Consultar Artigo Completo →  [Consultado a 22 de março de 2023].

VILHENA, J. (2006). O Sentido da Permanência. As Envolventes do Castro da Cola nos 2º e 1º Milénios a.C.. Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.